Metal contra as nuvens

Abril já está de portas abertas e junto com ele uma enxurrada de projetos come on over! O boozine continua indo de vento em polpa. Ontem fizemos mais um editorial, bem inusitado por sinal. Não faço idéia de como ficará o resultado, mas sei que W. e Héroldi juntos na edição é garantia de material de qualidade. Aguardem mais notícias...
Sábado, 28 de março, na praça Portugal, aconteceu o projeto palco, evento de moda alternativa... Ou seria evento alternativo de moda??? Enfim, não entremos em questões tão filosóficas.
Resumo a noite de ontem com a frase que escutei de uma produtora desesperada para outra produtora desesperada: "mulher, corre ali que estão dando garrafadas nas modelos!!!". Acreditem se quiser, mas a transcrição é ipsi literis. Não posso dizer que o evento foi amador, pois para isso ainda precisava ser um pouquinho mais organizado. Talvez a culpa tenha sido dos Emos rebeldes, donos do território, ou talvez tenha sido da organização, que resolveu invadir o habitat de tais criaturas... Anyway, não sei de quem foi a culpa, mas que a bodega foi grande, isso foi. Coitadas das modelos, que levaram garrafadas, apalpadas e muito mais... Se eles levaram 5 meses para preparar aquele circo, é melhor começar desde já a preparar o do ano que vem, quem sabe sai algo pelo menos apresentável, né? Shame on you, projeto palco, shame on you...
Como tudo tem seu lado bom, a noite também não poderia ser diferente. E essa pequena agulha no grande palheiro ficou por conta de Igor Cavalera, baterista do Sepultura, que, em conjunto com sua mulher, fez um som IN-CRÍ-VEL! Foi a surpresa da noite para mim.
Para fechar o fim de semana, passei o domingão fazendo nuvens! As danadas fazem parte do cenário do desfile de Lindebergue Fernandes para o Dragão Fashion 2009. Detalhe: As nuvens acendem! Vai ficar do papoco! W. me proibiu de postar a foto de uma nuvem acesa, mas postarei uma foto do making of para vocês terem noção do que eu estou falando:

(Equipe de produção: Cráudia, Flávio, Dani and me, que estou na câmera e fiz essa foto super nítida. Eu, como fotógrafo, sou excelente produtor)

Tudo bem que na foto não tem nada explícito, mas lá no fundinho vocês podem ver um négocio branco pendurado no cabide. É a nuvem, Juro! Prometo que postarei uma foto do cenário da passarela para vocês aqui.

Na gaveTHa

Abrindo a gavetha de hoje, trago a melhor-banda-de-todos-os-tempos-da-última-semana, The Veils. Já faz um tempinho que baixei o último álbum dos caras, Sun Gangs. Escuto quase toda noite e dou destaque para todas as faixas.
Hoje resolvi dar pesquisar mais sobre a banda e descobri que a banda já lançou 2 álbuns anteriores ao SG: The Runway Found e Nux Vomica.
O primeiro, The Runway Found (2004), foi com uma formação diferente da atual, porém é tão bom quanto, mesmo com o vocalista, Finn Andrews, estar com um visual bem emo. Dou destaque para: The nowhere man e The tide that left and never came back.
O segundo álbum da banda, Nux Vomica (2006), traz a nova formação e uma sonoridade melhor que o do primeiro, pórem a identidade continua a mesma. Desse álbum eu dou destaque para duas músicas muito boas: Advice for young mothers e One night on Earth!
Se você curtiu, um ou outro ou até mesmo os 2, download dos álbuns: Indi.E.geste.
Com tanta música boa e vídeos idem, foi bem difícil escolher um só, mas, para compor o seleto acervo da gavetha, resolvi trazer o clipe de Calliope, música do segundo álbum que é bem animada, para combinar com o meu senso de humor hoje.

Inté!

Twitter: 1 x Th: 0

Há umas duas semanas resolvi criar minha conta no Twitter, justo na hora em que perdi o luxo de ficar horas na net com tempo livre. Enfim, ainda não consegui entender a idéia do twitter direito! Podem me chamar de ignorante ou de obsoleto, mas não entendi o "qualé" do negócio ainda... W. também disse que é perda de tempo, mas eu, como bom experimentalista que sou, resolvi dar uma chance. Juro que estou me esforçando e pesquisando para entender melhor. Acho que meu último micropost resume bem tudo: Twitter: 1 x Th: 0
O pior é que o negócio virou febre... Depois de praieiros, guerreiros e solteiros, chegou a vez dos twitteiros... Até consigo vislumbrar o Jamil inserindo essa estrofe na música... hehehehe...
Anyway, continuarei a dar uma chance ao twitter, não é possível que não encontre uma utlidade para ele, nem que seja pra dizer, seguindo a onda de poucas palavras, em meu último micropost: Twitter sucks!

(Flagra by Héroldi: Th X Twitter Flagra by Cráudia: Th fingindo que mexe no twitter quando na verdade está abrindo uma trilha sonora!!!)

Na gaveTHa

Como prometido, tiro da gaveTHa o clipe da Lily Allen, Not fair. Eu achei incrível, uma coisa meio programa de televisão country dos anos 70! Dou destaque para o macacão branco, muito fino por sinal, e a dancinha que ela faz ao redor do microfone. Bem retrô. Enfim, o clipe é IN-CRÍ-VEL, o que, de certa forma, não é surpresa, pois o álbum em si é muito bom, excetuando, como já havia dito, a linearidade no vocal.

Enjoy!

In Rainbows

Domingão já na peinha, aliás, já deixou de ser domingo há exatos 69 minutos, mas não tem problema, ainda está valendo. Vamos ao que interessa.

Hoje assisti a mais um filme do Dani Boyle, Extermínio. Mais um filme IN-CRÍ-VEL, para variar. Fico lembrando dos dois últimos que assisti dele, Slumdog Milionaire e Trainspotting e penso como as 3 obras são totalmente distoantes uma das outras, com apenas um fato em comum, o cinismo sempre presente no final de todos, que sempre me deixa realizado ao fim de cada película.
Extermínio é um filme muito bacana, pois não é apenas mais um filme de zumbis, ele vai bem além, tratando em sua segunda metade sobre totalitarismo e outros absurdos de forma muito interessante. Para quem não conferiu ainda e tem muita vontade de assistir algo bem interessante do gênero, corra para as locadoras (Run, Lola, run!). Para ler uma crítica antes, já sabe né? CR.
Após essa tarde de reclusão, recebi uma ligação de Cráudia e Héroldi, pessoas queridissimas por sinal, me chamando para ir assistir ao show do Radiohead, que seria transmitido supostamente ao vivo pelo Multishow, em sua casa com mais alguns amigos. Lógico que aceitei na hora, pois, como reza o Mastercard, momentos como esse não tem preço.
Apesar de não conhecer nada de Radiohead, com excessão de Creep é claro, curti bastante, conheci pessoas muito bacanas e joguei muita conversa fora, que foram da cornice na modernidade até a formação do paredão do BBB desse domingo. Ok, ok, eu assumo, eu assito BBB! Ninguém é perfeito, tá? (Para quem perdeu, o paredão dessa terça é Max X Milena)
Para aqueles que não fecharam a janela do blog ainda, o meu muito obrigado. Voltemos ao assunto...
O show dos caras foi mara, o visu do palco estava deslumbrante, o Thom Yorke tem uma presença incrível, aliás, a banda toda tem uma química muito bacana no palco. O ápice do show foi com a música Idioteque, onde todo mundo pirou!!! Escutando a conversa super geek entre W. e Rafa, fãs de carteirinha por sinal, captei informações super interessantes: Os caras usaram para compor o look do palco toneladas de leds, que só foram escolhidos devido a menor agressão que eles causam ao meio ambiente, vale ressaltar; Foi necessário um navio para trazer todo o equipamento da banda e eles trouxeram uma equipe de 37 pessoas para cá. Tá vendo? Informações dignas de uma Super Interssante que eu sempre trago para vocês em primeira mão!


Não posso deixar de falar do jantar vegan que tivemos. Uma torta feita de batata, palmito, queijo coalho e azeitona preta. Nem preciso dizer que eu repeti até não poder mais. Fiquem só na vontade.
Resumindo tudo... O show foi incrível, as companhias idem e a noite então... Como eu havia dito antes, não tem preço.

Na gaveTHa

Hoje eu havia preparado um outro clipe, porém, após o show do Radiohead eu me senti na responsa de pesquisar mais sobre a banda, até porque achei a sonoridade dos caras muito boa e fiquei com muita vontade de ouvir mais coisas. Nas dicas recebidas por W., exíminio perito no assunto, e na pesquisa realizada, achei um clipe IN-CRÍ-VEL, com uma música melhor ainda. Tão boa que me fez deixar o novo clipe da Lily Allen para postar da próximo vez. Descobri que a música é do álbum The Bends, de 96. É antiga, eu sei, porém não deixa de ser espetacular. O clipe é todo em preto em branco, com umas tomadas em camera super lenta. É um daqueles vídeos que você não deve morrer sem assistir, portanto, não perca tempo e marque um check na sua lista ao lado desse item. Saindo direto da gaveTHa com um cheirinho de mofo, Street Spirit (Fade Out).

See ya.

Produzindo e evoluindo

Depois de mais um pequeno hiato, I'm back. Dessa vez a culpa não foi minha, o passado não me pertence mais e o futuro só Deus sabe... Digamos que eu resolvi carnavalizar, como diria Carol, e partir para uma nova etapa! Com isso perdi alguns privilégios, como um pc livre para pesquisar e postar todas as tardes. Mas, é isso aí, prometo dar um jeito de atualizar sempre que puder.
Hoje, começamos (eu, kérow, dábliu, héroldi, cráudia e alguns amigos) a produzir os editoriais para o Boozine. Vocês não tem noção da trabalheira! Não quero falar exatamente sobre o que são, pois quero manter o suspense no ar, porém adianto que o editorial é de deixar qualquer um com a cara no chão... ME-DA! Aguardem mais notícias...
Conseguimos, com a ajudinha de alguns amigos e amigos de amigos, fazer 2 dos 4 editoriais que pretendiamos. Creio que até o domingo próximo estaremos com eles prontos. Na próxima semana é só editar e mandar para a gráfica.
Outra novidade é que eu agora estou trabalhando na equipe de produção do estilista cearense Lindebergue Fernandes, para a sua coleção do Dragão Fashion 2009. Muito bacana gente. Muito trabalho e muito desafio. A chefe Cráudia não dorme no ponto não. Porém a recompensa será incrível. O tema da coleção é natividade, um remix de Marechal Deodoro, Michael Jackson e Paquitas. Peeeense aí! Está, nas palavras do próprio Lili: Escândalo! hehehehehe....

Na gaveTHa

Tirando quentinho do forno, ou melhor, da gaveTHa, trago o mais novo clipe do Franz Ferdinand, No you girls. O clipe é IN-CRÍ-VEL! É como se fosse um photoshoot onde as modelos, além de bailarinas, são as fotógrafas. A música e o clipe são igualmente boas. Espero que curtam!

Enjoy!

Cores, pesadelos e gavetas

Essa semana, acompanhei as festividades do Holi e sua profusão de cores, que transformam pessoas em quadros de arte ambulantes. Uma coisa bem Almodóvar, como vocês podem observar pela imagem, que não é dele, porém me remete ao próprio por causa das cores. Por falar nele, nota rápida: Abrazos Rotos estreou essa semana por Madrid, talvez em breve esteja chegando por aqui e, com mais sorte ainda, talvez passe pelas telinhas do Ceará. Quem quiser conferir o trailer, aqui.
Voltando ao Holi... O festival marca o início da primavera e comemora a vitória em uma batalha lendária onde o bem se sobrepôs ao mal. Um negócio bem dualista, mas que no fim se resume a uma questão de crença, de fé.
Falando em fé... Eu, Monsieur Flaneur, Joaozinho da Frô, Cráudia e Haroldinho estamos embarcando em um projeto muito bacana, a criação de um zine que será lançado numa festa que já virou tradição entre os "mudernos" alencarinos e que leva o mesmo nome do zine, Boozine! Não quero falar muito sobre ele ainda, prefiro deixar esse suspense por um tempinho, só adianto que será muito bacana, abordaremos a fé de uma perspectiva bem diferenciada, nada clichê. Aguentem a curiosidade só um pouquinho que valerá a pena, prometo coloca-lo para download por aqui. Vocês não perdem por esperar!

Enquanto isso...

Na gaveTHa

Já que eu sempre coloco um clipe por aqui, resolvi oficializar o negócio e, para isso, criei o Na gaveTHa. Por aqui falarei sobre música e continuarei a postar vídeos incríveis. Já estava ficando muito redundante aquele negócio de "Para finalizar..." ou "Para fechar..." . Agora fica mais fácil. Vamos organizar a bodega!
E, para abrir a gaveTHa hoje, trago o clipe do Bat for Lashes, Daniel. O clipe é IN-CRÍ-VEL! A pobre Natasha Khan, vocalista da banda, passa por maus bocados enfrentando seus pesadelos mais obscuros, que, por sinal, usam roupas que lembram bastante as do estilista inglês Gareth Pugh, segundo minhas fontes (aqui e aqui). Mas no fim tudo dá certo, pois ela encontra o seu salvador e, advinha quem é??? Assista e confira você mesmo.

Inté!

Somewhere over the rainbow

Andamos em uma era de revivals, voltados para o futuro, porém sempre com um pezinho no passado, ou melhor, com um olho no peixe e outro no gato, como diria D. Isa.
Que na moda isso existe, é incontestável. Vemos isso no uso de brilho, cores, leggings e ombreiras. Marc Jacobs que não me deixa mentir, juntou tudo isso em seu desfile na semana de moda da Big Apple, Outono-Inverno 2010.
Na música também, daí temos Amy, Duffy, Adele e etc.
Porém, nunca havia visto um retrô inspirado em uma capa de um álbum. Tudo bem que não é um álbum qualquer, estou falando do Dark Side of the Moon, do Pink Floyd.

Até pouquissimo tempo atrás (leia-se: até 2 dias atrás), eu não sabia nada sobre o disco, até porque o álbum é de 73 e, nessa época, meu pai, com 14 anos, ainda brincava de bila e nem pensava em começar a me produzir.

Já havia visto a capa do álbum inúmera vezes por aí sem liga-la a banda ou a qualquer coisa, até que li uma matéria no tecoapple que falava sobre a dita cuja. Depois disso, comecei a ver várias conexões com o álbum e resolvi fuçar para saber qual é.
A primeira coisa que descobri foi uma história bizarra de que o disco casa direitinho com o filme O mágico de Oz, como se ele tivesse sido feito como uma espécie de trilha alternativa. Para isso, basta apertar o play no cd ao ouvir o terceiro rugido do leão da MGM. Os adeptos de tal teoria criaram até um nome para esse efeito: The Dark Side of the Rainbow. Bizarro, né? Mera coincidência ou pura anedota? Não sei. Para saber mais sobre: click here.
Após este curioso fato, fui escutar o disco para entender porque ele é tão cultuado e celebrado no mundo musical. Achei o álbum muito interessante, apesar de não fazer o meu gosto. Dábliu me disse que o TDSotR foi o pai do rock progressivo, inserindo essas longas partes instrumentais nas músicas, acabando por sempre divertir mais a quem toca do que a quem ouve. Enfim, mais uma vez digo, gosto não se discute. Dou destaque para a faixa Money, The Great Gig in the Sky e Us and Them.
Agora, voltemos ao tema central. A capa. Ela virou fonte de inspiração para alguns produtos que já estão por aí, dos quais dou destaque para 2:

1- O tributo que a Converse fez em homenagem ao Pink Floyd, criando um tênis IN-CRÍ-VEL:

(Lembrem-se dele no meu aniversário, ok?)

2 - Um modem para entrada USB também inspirado na mesma capa:

Bacana, não? Também achei. No TrendsNow tem o processo criativo do modem.

Será que o álbum-referência virou tendência para 2009 ou a tendência agora é se insipirar nas capas e mandar ver? Se a resposta for esta última opção, já quero o meu Converse com a estampa do Empire of The Sun!
Just kiddin', just kiddin'... Mas se essa moda pega...

Para finalizar, eu me despeço com um clipe da banda gravado ao vivo durante um show em 94 , Time. Apesar de ser ao vivo, é muito bacana, pois o palco é incrível e as imagens que ficam passando, também.

Hope u like it.

Watch them

Como havia dito, domingo fui assistir a Watchmen, na ótima companhia de Monsieur Flaneur e Joãozinho da Frô.

O filme, baseado na famosa HQ homônima (para saber mais sobre a HQ Watchmen, Wikipedia na pessoa) dos anos 80, é incrível. Fui esperando ver apenas mais um filme de heróis, com seus clichés, efeitos fantásticos e tudo mais que se tem direito. Porém, fui surpreendido! E que surpresa boa, devo ressaltar. O filme na verdade fala sobre uma era anti-hérois, todos odeiam os antigos salvadores da Terra. Os heros dessa sociedade, não são nenhum Batman ou Spiderman, muito pelo contrário, são caras que não possuem poderes algum, apenas são bons lutadores que não tem nenhuma pena de matar e muitas vezes fazem isso de forma banal.
Mais uma vez vamos ao díficil exercício de falar a minha opnião sobre o filme ao invés de conta-lo...
A primeira coisa que me chamou a atenção foi não ter sentido o tempo passar, pois Watchmen tem quase 3 horas de filme, mas não foi como Batman, que também possui quase a mesma duração e, ao contrário do primeiro, eu senti todos os 152 minutos se arrastarem. Não que Batman, fosse ruim, longe disso, achei o filme incrível também, porém achei que a trama tinha histórias demais, muita coisa acontecendo... Enfim, mas essa é só a minha humilde opnião, há muita gente que pensa o contrário (Cinereporter).
Voltando ao Watchmen...
Achei a fotografia do filme perfeita, isso sem falar na trilha sonora, uma coisa meio folk e que conta só com os Grandes como Janis Joplin, Bob Dylan, Billie Holiday, Jimi Hendrix, Nina Simone e muito mais...
Outra coisa bacana é o enredo do filme. Concordando com o Cinema com Rapadura e ao contrário do Cinereportér, Eu achei muito bem desenvolvido, nada cansativo e com personagens fortes e marcantes, cada um com seus dilemas, defeitos e valores, valores esses algumas vezes distorcidos até. Achei o enredo é de fácil entendimento, não é preciso ser um mestre na sétima arte para entende-lo.
O filme me lembrou um pouco 300, talvez seja porque Zack Snyder dirigiu os dois. As cenas de luta, com a câmera focando bem o impacto dos golpes e suas consequencias, como ossos se partindo e a gotinha de sangue caindo, me lembrou muito o Leônidas e seus 300 em suas lutas e gritos (THIS IS SPARTA, WE DON'T SURRENDER!!!). Um negócio bem HQ mesmo.
Vamos agora falar do que mais me marcou. As temáticas abordadas no enredo. Foram levantadas muitas questões interessantes. Falou-se sobre uma antiga questão: Quem vigia os vigilantes quando estes, detentores do poder, exorbitam de sua função, fazendo o que bem entendem? Se transportamos para a nossa realidade, a resposta é meio óbvia... Ninguém, pelo menos não na prática, na teoria, ou melhor, no mundo do dever ser (que o diga minha professora de Introdução a Ciência do Direito) o négocio é mais arrumadinho. Quem pune o topo da pirâmide??? Olha o Collor de volta aí, depois da merda que fez, está de volta, chefiando a comissão de Infraestrutura do Senado junto com o Calhorda ops, Calheiros. Passamos uma borracha no passado ou fomos passados para trás? Enfim... Não quero entrar nesse mérito, apenas quis exemplificar a questão levantada.
Outro tema abordado é o da crise mundial. Esse é abordado de forma mais suave, você acaba visualizando por analogia. Mas ele está lá.
Enfim, achei um filme muito bom, bem feito e que vale a pena ser visto. É o tipo de filme que ou você ama ou você odeia. Eu amei. E você?
Para finalizar e dar uma palinha de tudo que eu falei acima, me despeço com o trailer do filme que foi todo feito em HQ like the old times...

See ya.

Happiness

Esse fim de semana resolvi aproveitar a energia do sol da melhor forma possível!

Ontem fui a um churrasco na casa de uma amiga, num sítio na Taíba. Isso mesmo, você não leu errado, um sítio a 1.500 metros da praia. E quando me refiro a sítio, falo de patos, marrecos, gansos, galinhas, cachorros, jabutis, coelhos, banho de barragem, pés de amora, jaboticaba e uma frutinha muito peculiar chamada butiá (que no fundo me lembrou uma mistura de graviola com um cheirinho de pequi). O sítio era muito lindo, aproveitei para mostrar meus dotes esportivos no vôlei (entenda como fiasco de jogador) e para jogar muita conversa fora com os amigos. Era o tipo de local que o seu Roberto e a dona Isa sempre sonharam, pena que não pude leva-los. As vezes é engraçado como você acaba vivendo sonhos de outros... Isso anda virando uma constante para mim, ultimamente. Cada momento que eu vivo ou cada coisa que eu vejo, lembro de alguém que adoraria estar ali e fico imaginando como ela reagiria se estivesse ali tambem e visse as mesmas coisas que eu...
Enfim, voltando ao momento happiness da semana.
Hoje acordei, olhei pela janela e lá estava ele, brilhando radiante no céu, me chamando para a tão sonhada praia. Como negar um pedido desses? Impossível.
Manhã ótima, apesar do sol ter resolvido se esconder assim que cheguei na praia, mas com direito a água de côco, jornal e ótimas companhias, dentre elas, meu irmão. Cada vez mais louco, porém jamais tão sensato. Um dos meus portos seguros onde sei que posso ancorar nos dias de tormenta...
Depois de um fim de semana como esse, nada melhor do que fechar com um cineminha, concordam? No próximo post falo minha opnião sobre Watchmen.
Falando tanto em sol, lembro-me do nascer do sol que tive o prazer de ver e sentir na praia de Boa Viagem, em Recife, quando já estava me despedindo da cidade... Inesquecível. Detalhe que a foto foi tirada um pouco antes dele nascer, estava quase aparecendo. Acho que estava esperando a luz do flash apagar para ele brilhar soberanamente ou então é apenas tímido para fotos. Vai saber...

Depois de tanta coisa boa no fim de semana, resolvi fechar este post com um clipe muito bacana, de uma banda que eu tive de dar o braço a torcer, não gostava muito, porém mudei de opnião depois de escutar direitinho, Goldfrapp. O último álbum é incrível, se encaixa muito no que ando escutando ultimamente, músicas com um quê de melancolia, porém felizes, que me deixam super relaxado. Batidas eletrônicas com um vocal super suave e uma melodia idem. Esse é o conceito de Goldfrapp para mim, um folk muito gostoso de ouvir. O rraul não gostou desse último álbum não, diz que dá sono... Eu não acho e o chemicallblog também não! Lá também tem o link para o dowload do último álbum que se chama Seventh Tree e é o quarto álbum da banda inglesa.
Confesso que fiquei na dúvida sobre qual clipe colocar, pois happiness também é muito bacana. Tão bacana que resolvi colocar usa-lo como título. Porém, haja visto as circunstâncias do fim de semana, resolvi colocar A&E. Lembra mais o clima do fim de semana. Sol, mato and a lot of happiness. Vale a pena conferir.

Enjoy.

Enjoy the silence

E São Pedro resolveu pesar na mão ontem e hoje! Foi água suficiente para o Jorge Ben fazer mais umas 8 continuações de Chove Chuva. Não é mole não.
Devo admitir que esse clima é o meu predileto. Talvez seja pela carga que ele traz consigo... Uma espécie de nostalgia melancólica... É a hora em que eu paro e começo a refletir sobre os meus loooongos e vividos 21 anos.
Sempre que chove forte, como hoje, eu me pego relembrando fatos que há muito foram esquecidos e tempos que, na minha mente, eram muito mais felizes do que realmente foram e que jamais voltarão e nem mesmo se repetirão.
E hoje foi um desses momentos. Lá estava eu, admirando as gotas caírem e lembrando da sensação que tinha ao tomar banho de chuva quando era mais novo. Era algo indescritível, liberdade pura e felicidade descarada. Ficava parado só deixando a chuva cair, com a idéia de que ela lavava minha alma, levando embora os problemas, as tristezas e até mesmo apagando os meus erros inconfessáveis. Aliás, costumava pensar que aquele era o meu verdadeiro momento de remissão de pecados, pois ali o negócio se resumia somente a mim a Deus e a chuva, sem ninguém, exceto a própria chuva, para intermediar. Sempre achei que ele havia criado ela para isso, uma chance de apagarmos aquelas coisas que somente nós sabemos e que jamais dividiremos com outro ser vivente. Quisera eu ter essa mesma sensação nos dias de hoje...
Nesses momentos de solitude começo a apreciar o silêncio que, por sinal, casa muito bem a chuva. Fico perdido em memórias, lembrando que os trovões já não me fazem correr para o braços de minha mãe ou para aquele abraço apertado em meu pai... Os monstros agora são outros e a realidade também...
O melhor dessa reflexão toda é que, no fim, sempre chego a feliz conclusão que tive uma infância incrível. A melhor que poderia ter. Permeada por momentos de muita alegria, boas gargalhadas e grandes aventuras... Todos é claro, banhados por ela, a chuva. E que momentos ruins, medos e provações sempre virão e, dia ou outro, também serão lavados e levados por este mesmo fenômeno meteorológico que vos falo. E se mesmo assim ainda restar algum medo, sempre terei aquele abraço para me proteger ou um colo gostoso para repousar essa cabeça tão pensante que insiste em fazer elipses ao passado. Por isso, não há o que temer.

Enquanto isso, no baú do TH...

Hoje, embalado por esse momento chuvoso, resolvi trazer uma música que fez 19 anos no mês passado, Enjoy the silence, do Depreche Mode.
A música é perfeita e a batida então... Eu sou suspeito para dizer, pois vivo nessa nostalgia de querer lembrar de coisas que não vivi e que não foram do meu tempo...
Lógico que todos que escutam rádio já conhecem, provavelmente a versão que a Jovem Pan fez questão de avacalhar, querendo fazer uma coisa super pra frentex e acabou criando uma bela porcaria (escute aqui, se tiver coragem), mas, se tem uma coisa que aprendi, gosto não se discute, né?
Os caras do Depreche Mode, inclusive, estão para lançar seu novo álbum, Sounds of the Universe, agora, no dia 21 de abril. Por falar nesse álbum... Eles liberaram o primeiro vídeo, que, vale ressaltar, é sinistro rapah... A música é ótima, mas o vídeo deixa qualquer um tenso. Meda! Quem quiser conferir, aqui o link da matéria com o clipe no final, lá do Bloody Pop.
O clipe é muito bacaninha também, nada de muito surpreendente, mas muito bom.
Para quem não conhece esse clássico, aproveite a música, ou melhor, enjoy the Silence!

Até o próximo post!

Que papelão!

E as águas de março chegaram.
Como consequência do último post eu descobri que tenho mais leitores que imaginava! Tá vendo, rapah? Tá começando a ficar bom!
Como hoje é o primeiro dia do mês, resolvi mudar tudo. Mudar o layout do blog para deixar com carinha de novo. Tudo bem que o blog só tem 3 meses, mas... Não importa! Bati o pé e pronto! hehehehe...
Ontem estava passeando pelo YouTube, vi um monte de vídeo bacana e acabei por constatar que o processo de pixilation está super em alta esse ano, parece que virou modinha.
Outra coisa que também anda aparecendo muito são as histórias com papel. Como preveu o pai dábliu em dezembro de 2008, esse ano é o ano da celulose, seja ela em forma de origami, amassada, rasgada, recortada ou reciclada. Está em todo canto, na nova campanha de muitas empresas, como a Oi e Sicoob, na campanha institucional do Iguatemi Fortaleza, nos clipes, nos editoriais de moda e até nas chamadas de programas de tv! Que o diga Tyra Banks, que na nova temporada de Americas Next Top Model fez um vídeo promocional muito bacana, que usa e abusa do papel. (Veja aqui).
Na música eu nem preciso mais falar, né? Por aqui eu já postei o clipe do Rex the Dog que usa origamis muito fofos. Outro clipe bacana que usa animação de papel, ou melhor, de uma caixa de leite, que no fim é de papel, é o do Blur, Coffe and Tv. É antiguinho, mas ainda está valendo.
Outra campanha muito original é a do Converse: o vídeo é um viral e quando digo viral, é viral mesmo, pois em nenhum momento você vê o nome do converse - e para os desavisados passa muito bem como um clipe musical bem produzido e muito interessante. O vídeo da campanha é, na verdade, o clipe de uma música chamada My Drive Thru, com vocais da Santogold, ou melhor, SantIgold, porque a mulher pirou o cabeção e mudou de nome, Julian Casablanca e Pharrell, que também assina a produção do vídeo. Queria aproveitar essa oportunidade para dizer que eu acho muito estranho ele ter uma voz tão fininha... meda!
Voltando ao clipe... O vídeo é incrível e a música então, nem se fala. E é com o tão falado clipe-propaganda-viral que eu me despeço. Tenho certeza que todos vão curtir.
E para aqueles que ainda não entraram na moda do papel, é melhor se antenar, pois este ano o papel é a pedida da vez. Então, antes de jogar esse multi-utilidades no lixo, lembre-se, ele pode virar parte da sua vestimenta, ser o próximo astro de propagandas de tv ou até mesmo ser o protagonista do próximo clipe da sua banda preferida! O papel está na moda.

Até!